2.7.12

Grupo 07

Grupo 07 - Ana Paula Malavazi dos Santos – 5163738
Jean Gustavo Oliveira de Morais – 5935047
Leandro Fagundes Coelho – 6471251
Rafael D’Amico Flaborea – 6518961
Ricardo Pena Edwards – 5422789
Roberta Marcondes Costa – 5129378
Thais de Almeida Bessa – 6471077
Em nosso TS, procuramos explorar o “teatro da vida cotidiana”, conforme a obra de Bretch, e também explorar os momentos de estranhamento conforme a obra de Turner. O estranhamento em relação ao extraordinário.
           
            Em nosso TS, dois alunos típicos da USP: brancos e de classe média, entram na sala de aula para aquela que seria a primeira aula da disciplina Antropologia da Performance. Ao entrar na sala e perceberem que a grande maioria dos outros estudantes eram negros (tivemos que usar algumas placas com os dizeres “estudante negro” para identifica-los, visto que a esmagadora maioria da classe é branca). Eles se assustam, mas devido ao choque procuram se sentar logo. Assim que sentam comentam entre si que acreditam que aquela aula poderia ser do professor Kabenguele, ou alguma aula relacionada ao tema África, então decidem perguntar ao colega negro ao lado, que responde de uma forma séria que se trata da aula de Antropologia da Performance ,evidenciando o preconceito dos dois alunos.

            No TS tentamos demonstrar que o momento de estranhamento em relação ao extraordinario pode ocorrer em qualquer lugar, em qualquer situação. A USP sendo nosso meio social, e especialmente em um curso que discute tanto questões sociais como racismo, foi o ambiente escolhido por extamente demosntrar as contradições da vida, que tanto estudamos. Uma sala repleta de alunos negros é algo ainda longe da realidade uspiana e demonstra de forma clara a contradição do cotidiano. Já dizia Brecth: “Só tem vida o que tem contradições”, e sem contradição não há transformação. Pelo TS, tentamos demonstrar a alienação da alienação, em que o momento da loucura revela a (verdadeira) loucura que é o cotidiano.

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