Integrantes do grupo: André, Andressa, Cleide, Doménica e Harth
(Obs.: grupo temporariamente sem nome, será decidido em breve)
Olá lindezas, meu nome é Astolfo Fraude e faço parte do grupo de Antropologia da Performance. O texto da semana foi um texto de um puto chamado Erving Goffman. O bruxão fumou um gigantesco beck, leu Shakespeare e saiu falando que o mundo é uma peça de teatro (ou quase isso), diz ele que os indivíduos performam, ou seja, que representam um papel social (ou vários). Ele afirma ainda que existem exigências por parte da audiência, o que no limite, ou com duas ou três cervejas na cabeça, pode nos levar a pensar que não apenas performamos, mas, também adaptamos nossas performances de acordo com os cenários, objetivos da performance e claro, de acordo com a plateia.
No Teatro-Seminário - TS o grupo (por não ter achado seu CD do Tchakabum para que pudesse dançar loucamente) apresentou duas cenas de refeição que contrastavam muito entre si. Na primeira o grupo comia com trejeitos elegantes, se tratavam com gentileza e tinham todos costas eretas, estavam em um restaurante. Na segunda cena em um ambiente familiar, comiam com a boca aberta, limpavam a boca na toalha da mesa, se tratavam com intimidade e tinham posturas relaxadas. Imaginando que se tratassem das mesmas pessoas, apenas deslocadas de ambiente, o que teria mudado tão profundamente nelas que alterasse seus comportamentos tão extremamente de um jantar para o outro? Para Goffman a representação tem uma esfera idealizada, ou seja, um indivíduo (seja conscientemente ou não) quando se apresenta diante de outros incorpora valores oficialmente reconhecidos pela sociedade, usa da performance da melhor maneira que julga para causar um bom efeito. Daí a necessidade, tanto para causar boa impressão, quanto para questionar a etiqueta, de que a plateia acredite na performance. É essencial para o performer que ele esteja inserido em um contexto em que sua representação se sustente, que seus símbolos sejam entendidos, que suas mensagens sejam assimiladas.
Na brisa, vulgo ideias filosóficas que surgiram nos comentários posteriores, foi questionado se a representação/ performance era real. Mesmo que o autor tenha dividido os performances em cínicos e sinceros (sobre acreditar ou não na performance executada), pode-se pensar que assim como não existem homens sem cultura (com exceção do Tarzan, que foi criado por macacos) talvez não hajam interações humanas sem performances. Em resumo, para Goffman o homem é um cabra safado encenador quinem a muléstia. Segue bonita letra de música machista do axé músic: Explosão TchacaBum, com a dança do verão! Explosão muito quente, quente feito um vulcão!
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