Textos da aula: MAUSS, Marcel. As técnicas do corpo. In: Mauss, M. Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac&Naify, 2003. MAUSS, Marcel. Uma categoria do espírito humano: a noção de pessoa, a de 'eu'. In: Mauss, M. Sociologia e antroplogia. São Paulo: Cosac &Naify, 2003.
Grupo 06:
Adriana Mendes Diogo
Cláudia Carolina Fuga dos Reis
Mariana de Oliveira Gomes
Shoko Mori
Talita Bertolini
Sob a luz do pensamento de Mauss, várias discussões surgiram em nosso grupo, sobre a noção de pessoa e as diversas facetas que o “eu” adquire e determinam alguém como pessoa, sem que esses vários ‘eus’ signifiquem uma anomalia. Atualmente as redes sociais virtuais exercem um papel importante para pensarmos a noção de pessoa, uma categoria do “eu” é criada de maneira complexa, cheia de nomenclaturas e vinculações de imagens que são compartilhadas socialmente, mas não envolvem expressões corporais e reações espontâneas, e sim uma vinculação estática porém mutável e dinâmica.
Grupo 06:
Adriana Mendes Diogo
Cláudia Carolina Fuga dos Reis
Mariana de Oliveira Gomes
Shoko Mori
Talita Bertolini
Sob a luz do pensamento de Mauss, várias discussões surgiram em nosso grupo, sobre a noção de pessoa e as diversas facetas que o “eu” adquire e determinam alguém como pessoa, sem que esses vários ‘eus’ signifiquem uma anomalia. Atualmente as redes sociais virtuais exercem um papel importante para pensarmos a noção de pessoa, uma categoria do “eu” é criada de maneira complexa, cheia de nomenclaturas e vinculações de imagens que são compartilhadas socialmente, mas não envolvem expressões corporais e reações espontâneas, e sim uma vinculação estática porém mutável e dinâmica.
O grupo quis trazer o contato e relação entre corpos para essa realidade, que costuma ser uma relação entre pessoas fisicamente distante. E assim refletir corporalmente sobre a noção de pessoa virtual. Assim, o TS estabelecia uma parte da lousa como a rede social e os fatos seguiam uma ordem: A criação desse ‘eu virtual’ (criação do perfil), sua socialização (representada pelas atualizações) e a interação social (quando outros usuários da mesma rede social, no caso representado pela lousa, interagiam com o perfil criado e suas atualizações). Quisemos mostrar como a interação social influenciava os ‘passos’ anteriores, quando comentários faziam a pessoa detentora do perfil mudá-lo e remoldá-lo, vinculando uma outra imagem, um outro “eu”. Ao fim, quando a dona do perfil encontrava-se fora dessa rede social, em um contexto de trabalho, seu corpo e postura mudaram, mas ao ser indagada “quem é você?” não sabia responder. E teve que recorrer à própria rede social criada para tentar responder.
É então que alguém bate na porta e pede licença para falar, iriam ter atos políticos naquele momento e ela estava convidando a sala. Todo o TS foi interrompido, os atores, não eram mais aqueles que estavam em pé se apresentando, e sim os que outrora eram ‘espectadores’ discutindo ardilosamente para que a interrupção não continuasse, o contexto da apresentação se dissolveu para um rápido retorno do contexto de uma sala de aula na USP, onde uma intervenção não tão incomum encerrava a performance. Porém essa intervenção era planejada pelo grupo, que queria trazer à discussão o cotidiano como envolto em facetas de “eu” e técnicas do corpo que podem ser pensados para além dos TS. De certa forma, queríamos desmascarar o nosso Teatro Seminário. Porém desmascarando a nossa performance em um TS com uma outra performance, esta acabou desmascarando o próprio cotidiano como performático. Foi interessante o efeito que essa aparição sucitou na turma, para refletir sobre um perfil de pessoa (as que convidam os estudantes em sala para mobilizações de cunho político) e sua reprodutibilidade comportamental, proposital ou inconsciente.
Vale lembrar que durante a discussão do TS uma pessoa realmente interrompeu a aula para dar um recado semelhante, reforçando a ideia da reprodutibilidade.
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